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Atmosphera, Crossover Prog, Brazil

"Atmosphera" (não confundir com a banda israelense com o mesmo nome) é uma banda brasileira formada na década de noventa na capital de São Paulo. Sua formação consiste em "Sérgio Vicêncio" no baixo, "Edu Lima" na bateria, "Calê Luis" nos vocais e guitarra, "Sandro Premmero" nos teclados e "Rogério Bacceli" na guitarra. O som combina música popular brasileira com um suave rock progressivo, predominantemente instrumental, seu material é delicado e requintado, com freqüentes passagens melódicas na flauta e violino, combinando com a excelente guitarra acústica bem como partes interessantes de baixo e bateria.  Seu único álbum chamado "Fogo e Ar" foi lançado em 1998 pelo selo Progressive Worldwide, também apresenta alguns elementos de fusão e jazz; mas as maravilhosas melodias e a variedade de temas e ambientes que são o destaque do álbum, às vezes lembram as bandas "Quantum", Rousseau" ou Tempus Fugit", em outros momentos "Eris Pluvia", "Clarion" ou "Camel" (para as passagens melódicas de guitarra). Ao contrário da doce melancolia de bandas escandinavas, o material da "Atmosphera" é ensolarado e brilhante. Provavelmente uma das maiores pérolas escondidas do progressivo nacional, ao escutar e re-escutar esse trabalho, fico tomado por uma certa incompreensão, afinal somente uma péssima divulgação e distribuição poderia ser responsável pelo baixo impacto causado por esse lançamento.  Trata-se de um trabalho homogêneo, e que quase parece uma grande suíte, tal a coesão existente entre as faixas. Os temas basicamente aludem à natureza, seja no tocante à exaltação, ou mesmo à preservação, sempre com bom gosto e tratados de forma indireta pelos inspiradíssimos vocais de "Calê", dono de um timbre suave e agradável que nos remete a alguns bons vocalistas do progressivo Italiano, que conseguem ser eficientes e emocionantes na medida certa. O disco é quase todo instrumental e mesmo nas faixas com vocais os solos são sempre longos e bem estruturados, com diversas mudanças de andamento e retomadas da melodia principal.  O trabalho das guitarras merece atenção especial, tanto nos acompanhamentos como nos timbres utilizados que lembram bastante a técnica do grande "Mario Millo" do não menos grande "Sebastian Hardie".  Outro aspecto a ser salientado é a presença da flauta nas primeiras músicas, as intervenções sempre fazem contraponto, ora em relação às melodias, ora retomando as mesmas em momentos de solo de outros instrumentos, junto com os teclados (digitais mas se utilizando de timbres analógicos de hammond e mellotron) acaba formando um perfeito "pano de fundo" para as composições da banda, curiosamente essa associação remete diretamente a outra grande banda, trata-se dos espanhóis "Crack - Si todo Hiciera", existe grande similaridade na estrutura das composições.  Sem dúvida fica a sensação de que a banda tinha todo esse material represado por anos, tal é a qualidade e a eficiência com que exploram todos os temas. A gravação é de boa qualidade e o encarte traz todas as letras em português e inglês, além de alguns desenhos e arte gráfica computadorizada de gosto duvidoso. O tipo de prog que é perfeitamente adequado para uma pausa de fim de tarde, sentado sob a sombra de uma árvore, saboreando uma boa caipirinha, recomendo.

"Atmosphera" (não confundir com a banda israelense com o mesmo nome) é uma banda brasileira formada na década de noventa na capital de São Paulo. Sua formação consiste em "Sérgio Vicêncio" no baixo, "Edu Lima" na bateria, "Calê Luis" nos vocais e guitarra, "Sandro Premmero" nos teclados e "Rogério Bacceli" na guitarra. O som combina música popular brasileira com um suave rock progressivo, predominantemente instrumental, seu material é delicado e requintado, com freqüentes passagens melódicas na flauta e violino, combinando com a excelente guitarra acústica bem como partes interessantes de baixo e bateria. 
"Atmosphera" (não confundir com a banda israelense com o mesmo nome) é uma banda brasileira formada na década de noventa na capital de São Paulo. Sua formação consiste em "Sérgio Vicêncio" no baixo, "Edu Lima" na bateria, "Calê Luis" nos vocais e guitarra, "Sandro Premmero" nos teclados e "Rogério Bacceli" na guitarra. O som combina música popular brasileira com um suave rock progressivo, predominantemente instrumental, seu material é delicado e requintado, com freqüentes passagens melódicas na flauta e violino, combinando com a excelente guitarra acústica bem como partes interessantes de baixo e bateria.  Seu único álbum chamado "Fogo e Ar" foi lançado em 1998 pelo selo Progressive Worldwide, também apresenta alguns elementos de fusão e jazz; mas as maravilhosas melodias e a variedade de temas e ambientes que são o destaque do álbum, às vezes lembram as bandas "Quantum", Rousseau" ou Tempus Fugit", em outros momentos "Eris Pluvia", "Clarion" ou "Camel" (para as passagens melódicas de guitarra). Ao contrário da doce melancolia de bandas escandinavas, o material da "Atmosphera" é ensolarado e brilhante. Provavelmente uma das maiores pérolas escondidas do progressivo nacional, ao escutar e re-escutar esse trabalho, fico tomado por uma certa incompreensão, afinal somente uma péssima divulgação e distribuição poderia ser responsável pelo baixo impacto causado por esse lançamento.  Trata-se de um trabalho homogêneo, e que quase parece uma grande suíte, tal a coesão existente entre as faixas. Os temas basicamente aludem à natureza, seja no tocante à exaltação, ou mesmo à preservação, sempre com bom gosto e tratados de forma indireta pelos inspiradíssimos vocais de "Calê", dono de um timbre suave e agradável que nos remete a alguns bons vocalistas do progressivo Italiano, que conseguem ser eficientes e emocionantes na medida certa. O disco é quase todo instrumental e mesmo nas faixas com vocais os solos são sempre longos e bem estruturados, com diversas mudanças de andamento e retomadas da melodia principal.  O trabalho das guitarras merece atenção especial, tanto nos acompanhamentos como nos timbres utilizados que lembram bastante a técnica do grande "Mario Millo" do não menos grande "Sebastian Hardie".  Outro aspecto a ser salientado é a presença da flauta nas primeiras músicas, as intervenções sempre fazem contraponto, ora em relação às melodias, ora retomando as mesmas em momentos de solo de outros instrumentos, junto com os teclados (digitais mas se utilizando de timbres analógicos de hammond e mellotron) acaba formando um perfeito "pano de fundo" para as composições da banda, curiosamente essa associação remete diretamente a outra grande banda, trata-se dos espanhóis "Crack - Si todo Hiciera", existe grande similaridade na estrutura das composições.  Sem dúvida fica a sensação de que a banda tinha todo esse material represado por anos, tal é a qualidade e a eficiência com que exploram todos os temas. A gravação é de boa qualidade e o encarte traz todas as letras em português e inglês, além de alguns desenhos e arte gráfica computadorizada de gosto duvidoso. O tipo de prog que é perfeitamente adequado para uma pausa de fim de tarde, sentado sob a sombra de uma árvore, saboreando uma boa caipirinha, recomendo.
Seu único álbum chamado "Fogo e Ar" foi lançado em 1998 pelo selo Progressive Worldwide, também apresenta alguns elementos de fusão e jazz; mas as maravilhosas melodias e a variedade de temas e ambientes que são o destaque do álbum, às vezes lembram as bandas "Quantum", Rousseau" ou Tempus Fugit", em outros momentos "Eris Pluvia", "Clarion" ou "Camel" (para as passagens melódicas de guitarra). Ao contrário da doce melancolia de bandas escandinavas, o material da "Atmosphera" é ensolarado e brilhante. Provavelmente uma das maiores pérolas escondidas do progressivo nacional, ao escutar e re-escutar esse trabalho, fico tomado por uma certa incompreensão, afinal somente uma péssima divulgação e distribuição poderia ser responsável pelo baixo impacto causado por esse lançamento. 
Trata-se de um trabalho homogêneo, e que quase parece uma grande suíte, tal a coesão existente entre as faixas. Os temas basicamente aludem à natureza, seja no tocante à exaltação, ou mesmo à preservação, sempre com bom gosto e tratados de forma indireta pelos inspiradíssimos vocais de "Calê", dono de um timbre suave e agradável que nos remete a alguns bons vocalistas do progressivo Italiano, que conseguem ser eficientes e emocionantes na medida certa. O disco é quase todo instrumental e mesmo nas faixas com vocais os solos são sempre longos e bem estruturados, com diversas mudanças de andamento 
e retomadas da melodia principal. 
O trabalho das guitarras merece atenção especial, tanto nos acompanhamentos como nos timbres utilizados que lembram bastante 
a técnica do grande "Mario Millo" do não menos grande "Sebastian Hardie". 
"Atmosphera" (não confundir com a banda israelense com o mesmo nome) é uma banda brasileira formada na década de noventa na capital de São Paulo. Sua formação consiste em "Sérgio Vicêncio" no baixo, "Edu Lima" na bateria, "Calê Luis" nos vocais e guitarra, "Sandro Premmero" nos teclados e "Rogério Bacceli" na guitarra. O som combina música popular brasileira com um suave rock progressivo, predominantemente instrumental, seu material é delicado e requintado, com freqüentes passagens melódicas na flauta e violino, combinando com a excelente guitarra acústica bem como partes interessantes de baixo e bateria.  Seu único álbum chamado "Fogo e Ar" foi lançado em 1998 pelo selo Progressive Worldwide, também apresenta alguns elementos de fusão e jazz; mas as maravilhosas melodias e a variedade de temas e ambientes que são o destaque do álbum, às vezes lembram as bandas "Quantum", Rousseau" ou Tempus Fugit", em outros momentos "Eris Pluvia", "Clarion" ou "Camel" (para as passagens melódicas de guitarra). Ao contrário da doce melancolia de bandas escandinavas, o material da "Atmosphera" é ensolarado e brilhante. Provavelmente uma das maiores pérolas escondidas do progressivo nacional, ao escutar e re-escutar esse trabalho, fico tomado por uma certa incompreensão, afinal somente uma péssima divulgação e distribuição poderia ser responsável pelo baixo impacto causado por esse lançamento.  Trata-se de um trabalho homogêneo, e que quase parece uma grande suíte, tal a coesão existente entre as faixas. Os temas basicamente aludem à natureza, seja no tocante à exaltação, ou mesmo à preservação, sempre com bom gosto e tratados de forma indireta pelos inspiradíssimos vocais de "Calê", dono de um timbre suave e agradável que nos remete a alguns bons vocalistas do progressivo Italiano, que conseguem ser eficientes e emocionantes na medida certa. O disco é quase todo instrumental e mesmo nas faixas com vocais os solos são sempre longos e bem estruturados, com diversas mudanças de andamento e retomadas da melodia principal.  O trabalho das guitarras merece atenção especial, tanto nos acompanhamentos como nos timbres utilizados que lembram bastante a técnica do grande "Mario Millo" do não menos grande "Sebastian Hardie".  Outro aspecto a ser salientado é a presença da flauta nas primeiras músicas, as intervenções sempre fazem contraponto, ora em relação às melodias, ora retomando as mesmas em momentos de solo de outros instrumentos, junto com os teclados (digitais mas se utilizando de timbres analógicos de hammond e mellotron) acaba formando um perfeito "pano de fundo" para as composições da banda, curiosamente essa associação remete diretamente a outra grande banda, trata-se dos espanhóis "Crack - Si todo Hiciera", existe grande similaridade na estrutura das composições.  Sem dúvida fica a sensação de que a banda tinha todo esse material represado por anos, tal é a qualidade e a eficiência com que exploram todos os temas. A gravação é de boa qualidade e o encarte traz todas as letras em português e inglês, além de alguns desenhos e arte gráfica computadorizada de gosto duvidoso. O tipo de prog que é perfeitamente adequado para uma pausa de fim de tarde, sentado sob a sombra de uma árvore, saboreando uma boa caipirinha, recomendo.
Outro aspecto a ser salientado é a presença da flauta nas primeiras músicas, as intervenções sempre fazem contraponto, ora em relação às melodias, ora retomando as mesmas em momentos de solo de outros instrumentos, junto com os teclados (digitais mas se utilizando de timbres analógicos de hammond e mellotron) acaba formando um perfeito "pano de fundo" para as composições da banda, curiosamente essa associação remete diretamente a outra grande banda, trata-se dos espanhóis "Crack - Si todo Hiciera", existe grande similaridade 
na estrutura das composições. 
Sem dúvida fica a sensação de que a banda tinha todo esse material represado por anos, tal é a qualidade e a eficiência com que exploram todos os temas.
A gravação é de boa qualidade e o encarte traz todas as letras em português e inglês, além de alguns desenhos e arte gráfica computadorizada de gosto duvidoso.
O tipo de prog que é perfeitamente adequado para uma pausa de fim de tarde, sentado sob a sombra de uma árvore, saboreando uma boa caipirinha, recomendo.

Fogo e Ar 1998
"Atmosphera" (não confundir com a banda israelense com o mesmo nome) é uma banda brasileira formada na década de noventa na capital de São Paulo. Sua formação consiste em "Sérgio Vicêncio" no baixo, "Edu Lima" na bateria, "Calê Luis" nos vocais e guitarra, "Sandro Premmero" nos teclados e "Rogério Bacceli" na guitarra. O som combina música popular brasileira com um suave rock progressivo, predominantemente instrumental, seu material é delicado e requintado, com freqüentes passagens melódicas na flauta e violino, combinando com a excelente guitarra acústica bem como partes interessantes de baixo e bateria.  Seu único álbum chamado "Fogo e Ar" foi lançado em 1998 pelo selo Progressive Worldwide, também apresenta alguns elementos de fusão e jazz; mas as maravilhosas melodias e a variedade de temas e ambientes que são o destaque do álbum, às vezes lembram as bandas "Quantum", Rousseau" ou Tempus Fugit", em outros momentos "Eris Pluvia", "Clarion" ou "Camel" (para as passagens melódicas de guitarra). Ao contrário da doce melancolia de bandas escandinavas, o material da "Atmosphera" é ensolarado e brilhante. Provavelmente uma das maiores pérolas escondidas do progressivo nacional, ao escutar e re-escutar esse trabalho, fico tomado por uma certa incompreensão, afinal somente uma péssima divulgação e distribuição poderia ser responsável pelo baixo impacto causado por esse lançamento.  Trata-se de um trabalho homogêneo, e que quase parece uma grande suíte, tal a coesão existente entre as faixas. Os temas basicamente aludem à natureza, seja no tocante à exaltação, ou mesmo à preservação, sempre com bom gosto e tratados de forma indireta pelos inspiradíssimos vocais de "Calê", dono de um timbre suave e agradável que nos remete a alguns bons vocalistas do progressivo Italiano, que conseguem ser eficientes e emocionantes na medida certa. O disco é quase todo instrumental e mesmo nas faixas com vocais os solos são sempre longos e bem estruturados, com diversas mudanças de andamento e retomadas da melodia principal.  O trabalho das guitarras merece atenção especial, tanto nos acompanhamentos como nos timbres utilizados que lembram bastante a técnica do grande "Mario Millo" do não menos grande "Sebastian Hardie".  Outro aspecto a ser salientado é a presença da flauta nas primeiras músicas, as intervenções sempre fazem contraponto, ora em relação às melodias, ora retomando as mesmas em momentos de solo de outros instrumentos, junto com os teclados (digitais mas se utilizando de timbres analógicos de hammond e mellotron) acaba formando um perfeito "pano de fundo" para as composições da banda, curiosamente essa associação remete diretamente a outra grande banda, trata-se dos espanhóis "Crack - Si todo Hiciera", existe grande similaridade na estrutura das composições.  Sem dúvida fica a sensação de que a banda tinha todo esse material represado por anos, tal é a qualidade e a eficiência com que exploram todos os temas. A gravação é de boa qualidade e o encarte traz todas as letras em português e inglês, além de alguns desenhos e arte gráfica computadorizada de gosto duvidoso. O tipo de prog que é perfeitamente adequado para uma pausa de fim de tarde, sentado sob a sombra de uma árvore, saboreando uma boa caipirinha, recomendo.
FAIXAS:
1. De Tarde (6:28) 
2. A Todos Os Seres (5:46) 
3. Viagem Flutuante (4:07) 
4. Caminhos Paralelos (4:17) 
5. Fogo E Ar (7:52) 
6. Flor No Deserto (7:12) 
7. Chamada (3:13) 
8. Cristal (6:16) 
9. Suíte Drácula (12:44) 
Total Time: 58:09

MEMBROS:
-Calê Luis - Vocais,guitarras acústicas e elétricas
-Sandro Premmero - Teclados,guitarras acústicas e elétricas
-Rogerio Bacceli - Guitarras elétricas
-Edu Lima - Bateria
-Sérgio Vicêncio - Baixo
convidados
-Marcelo Caposi - Flauta

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